Inspirada na série Dynamique, versão com apelo esportivo empolga no visual e no conforto, mas sai mais cara que um Civic LXR...
Lembra da série com visual esportivo do Fluence? Ela está de volta na linha reestilizada do sedã. Só não misture as coisas. Estamos falando do GT Line e não do GT, com motor 2.0 turbo de 180 cv e câmbio manual de seis marchas. Esta, segundo a Renault, ainda não tem planos de retornar.
Sob o capô, o GT Line, que chega às lojas em meados de agosto a partir de R$ 79.490 (sua base de equipamentos é a configuração de entrada, Dynamique CVT), traz o 2.0 flex de até 143 cv encontrado no três volumes "normal".
Na aparência, destaque para o spoiler integrado ao para-choque, moldura prateada nos faróis de neblina, saídas de ar, saias laterais e rodas de 17 polegadas com desenho exclusivo. Por dentro, há um filete vermelho no aplique black piano do painel e costuras de mesma cor no volante e nos bancos de couro. O nome da versão está estampado nos encostos de cabeça e na tampa do porta malas. Confira se o sedã da Renault vale a compra.
Impressões ao volante
Embora a esportividade não se aplique à mecânica, o GT Line satisfaz em espaço e conforto. Além do ótimo acabamento, ele é extremamente silencioso, exceto quando o motorista pisa fundo no acelerador. O câmbio CVT, capaz de simular seis marchas, favorece a agilidade, mas faz o propulsor berrar alto. As suspensões do Fluence não são das melhores – o sedã pula bastante quando passa pelas irregularidades no solo, mas nada que incomode muito.
O sedã atende bem o motorista que busca espaço e conforto. É fácil fazer uma viagem longa com o modelo, já que os bancos parecem abraçar o condutor. O senão fica para a queda do teto, que continua a reduzir o espaço disponível para as cabeças dos passageiros traseiros. Quem tem mais de 1,80 metro se sentirá apertado. O porta-malas, por sua vez, é gigantesco e leva 530 litros.
Desempenho e consumo são razoáveis. Nos testes, o sedã levou 10,6 segundos para chegar a 100 km/h – 0,3 s a menos que o "primo" Nissan Sentra, como comparação. Com etanol, ele faz 7,8 km/l na cidade e 11 km/l na estrada.
Como toda a gama Fluence, a nova central multimídia R-Link com tela sensível ao toque de 7 polegadas não é nada interativa. No alto do painel, o sistema fica longe das mãos do condutor, que também pode acessar a tela através de um seletor - que, da mesma forma, não é nada intuitivo.
Custo-benefício
Por R$ 79.490, a lista de equipamentos do GT Line é farta, exceto por um item bem importante: controles de tração e estabilidade. De série, todos os modelos da linha Fluence trazem ar-condicionado digital dual zone, direção elétrica, trio elétrico (vidros um-toque para todos), volante ajustável em altura e profundidade, controle de cruzeiro e sistema de som CD/MP3 com comandos satélite.
A versão com visual esportivo ganha airbags laterais, bancos de couro, câmera de ré, central multimídia, chave presencial, comandos no volante, farol de neblina, GPS, teto solar, sensor de ré e rodas de liga leve. A garantia é de três anos, a cesta de peças custa salgados R$ 6.018 e as revisões R$ 1.374 .
Vale a compra?
Não. O rival Honda Civic 2.0 LXR sai mais barato (R$ 78.400) e traz itens de série importantes como controle de tração e estabilidade e assistente de partida em rampa. Apesar de não ter o teto-solar de série e de o câmbio não ser um CVT (ainda), o Honda é mais negócio do que a versão do Fluence avaliada nesta matéria. Outro rival que vale mais a pena do que o Fluence GT Line é o Nissan Sentra SV, que custa R$ 75.990. Com câmbio CVT, o modelo tem motor 2.0 16V de 140 cv de potência a 3.100 giros e 20 kgfm a 4.800 rpm.
Ficha Técnica
Motor: Dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 16V, comando duplo, flex
Cilindrada: 1.997 cm³
Potência: 140/143 cv a 6.000 rpm
Torque: 19,9/20,3 kgfm a 3.750 rpm
Transmissão: Automático do tipo CVT, tração dianteira
Suspensão: Independente McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira
Freios: Discos ventilados na frente e discos sólidos atrás
Pneus: 205/55 R17
Dimensões: Comprimento 4,620 m; Largura 1,810 m; Altura 1,470 m e entre-eixos 2,700 m
Capacidades: Tanque 60 l; Porta-malas 530 l (aferidos por Autoesporte)
Peso: 1.372 kg
Cilindrada: 1.997 cm³
Potência: 140/143 cv a 6.000 rpm
Torque: 19,9/20,3 kgfm a 3.750 rpm
Transmissão: Automático do tipo CVT, tração dianteira
Suspensão: Independente McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira
Freios: Discos ventilados na frente e discos sólidos atrás
Pneus: 205/55 R17
Dimensões: Comprimento 4,620 m; Largura 1,810 m; Altura 1,470 m e entre-eixos 2,700 m
Capacidades: Tanque 60 l; Porta-malas 530 l (aferidos por Autoesporte)
Peso: 1.372 kg
Números de teste
Aceleração 0-100 km/h: 10,6 segundos
Aceleração 0-400 m: 17,6 s
Aceleração 0-1.000 m: 32,1 s
Velocidade a 1.000 m: 163,2 km/h
Retomada 40-80 km/h (3ª marcha): 5,2 s
Retomada 60-100 km/h (4ª marcha): 6,3 s
Retomada 80-120 km/h (5ª marcha): 7,8 s
Frenagem 100-0 km/h: 39,4 metros
Frenagem 80-0 km/h: 24,9 m
Frenagem 60-0 km/h: 13,9 m
Consumo: 7,8 km/ (cidade) e 11 km/l (estrada)
Média: 9,4 km/l
Aceleração 0-400 m: 17,6 s
Aceleração 0-1.000 m: 32,1 s
Velocidade a 1.000 m: 163,2 km/h
Retomada 40-80 km/h (3ª marcha): 5,2 s
Retomada 60-100 km/h (4ª marcha): 6,3 s
Retomada 80-120 km/h (5ª marcha): 7,8 s
Frenagem 100-0 km/h: 39,4 metros
Frenagem 80-0 km/h: 24,9 m
Frenagem 60-0 km/h: 13,9 m
Consumo: 7,8 km/ (cidade) e 11 km/l (estrada)
Média: 9,4 km/l
FONTE: REVISTA AUTO ESPORTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário